quarta-feira, 4 de novembro de 2009
REPRESENTANDO OS SENTIMENTOS
Bem, mesmo com tudo que aconteceu as aulas tinham de continuar, a escola agora ta “novinha” de novo e tudo voltou “quase” ao normal.......trabalhei com a 8ª. Série o período - “Abstracionismo”: No Abstracionismo informal predominam os sentimentos e emoções. Por, isso as formas e cores são criadas mais livremente, sugerindo associações com elementos da natureza. [...] Já no abstracionismo geométrico, as formas e as cores devem ser organizadas de tal maneira que a composição resultante seja apenas a expressão de uma concepção. ( PROENÇA, Graça. História da Arte, 2002, Editora Ática, p.161).
Pedi aos meus alunos que criassem um abstrato a partir dos estudos realizados e que colocassem os seus sentimentos a tona na ora de usar todos os elementos plásticos......logo depois deveriam escrever sobre o trabalho pronto, este é o depoimento de uma aluna minha......que representa de alguma forma todos os seus colegas que passaram pelo tornado:
Este trabalho abstrato foi feito na aula de artes. Como tínhamos que por os nossos sentimentos nele, pensei logo na catástrofe ocorrida na minha cidade ( Guaraciaba), dia 7 de setembro de 2009, que ainda está muito presente.. Bem, nas manchas vermelhas representei o sangue que o “vento espalhou”. Os quadrinhos representam as pessoas e como você pode ver elas são de várias cores o que quer dizer que não importa a raça, o credo, as condições sociais...todas foram atingidas de alguma forma ( material ou espiritual), mas estão todas ali unidas para começar de novo e deixar melhor do que estava...Nos quadrinhos brancos está a paz, a luz do nosso Senhor, que graças a Ele estamos todos vivos e unidos na esperança de um mundo melhor. Vamos cuidar da natureza, para ela cuidar de nós ( não se voltar contra nós....). Meu nome Tatiane Hunhoff Gasperin da 8ª. Série da Escola Estadual Julio Vicente de Pelegrin.
Fica aqui o nosso apelo para que as pessoas se “conscientizem” da forma como estão agindo com a nossa Mãe Natureza. Um planeta tão “gigante” em comparação aos seres humanos, mas, tão frágil e indefeso contra o nosso consumismo, o nosso lixo, a nossa ocupação de uma forma geral. Cuide do que é teu hoje, amanhã pode ser tarde demais.
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